11 Anos da Estreia de PARAÍSO TROPICAL #41



Gilberto Braga e Ricardo Linhares estrearam Paraíso Tropical, em 5 de Março de 2007, às 21 horas, na Globo. Com Ângela Carneiro, João Ximenes Braga, Maria Helena Nascimento, Nelson Nadotti, Sergio Marques, Rosa Maria e Marília Carneiro como colaboradores, e na direção geral e de núcleo, Dennis Carvalho, acompanhado de José Luís Villamarim, Amora Mautner, Maria de Médicis e Cristiano Marques. Antecedida por Páginas da Vida e sucedida por Duas Caras, contou com 179 capítulos.

Gilberto Braga

Paraíso Tropical foi uma novela urbana, que tinha como trama central a história das gêmeas Paula e Taís (Alessandra Negrini), duas mulheres fisicamente idênticas, mas com personalidades opostas. No início da história, uma não sabe da existência da outra. Com o desenrolar da narrativa, Paula que mora na Bahia, muda-se para o Rio de Janeiro, mais precisamente para o bairro de Copacabana, e descobre a existência de Taís. A primeira reação é de felicidade. Mas, aos poucos, Paula percebe que a irmã é uma mulher ardilosa e mau-caráter, capaz de prejudicá-la para se dar bem na vida.

Paula e Taís

Paula, a gêmea do bem, vive com Amélia (Suzana Vieira), por quem foi criada e acredita ser sua mãe biológica, no litoral da Bahia, onde trabalha como gerente de um resort. Amélia é a proprietária de um conhecido bordel da região, e cuida da filha com todo o zelo. Por sua vez, apesar de não concordar com a atividade da mãe, Paula sempre respeitou o trabalho dela, amando-a profundamente e convivendo em harmonia com as funcionárias do local. Sofreu preconceito por ser filha da cafetina, mas sempre defendeu a mãe. Forte, decidida e ética, ela também é romântica e sonha com o grande amor.

Amélia e Paula

Daniel Bastos (Fábio Assunção), é o homem de confiança do poderoso Antenor Cavalcanti (Tony Ramos). De origem humilde, filho de Nereu (José Augusto Branco), caseiro de Antenor, Daniel soube aproveitar as chances que o patrão do pai lhe proporcionou desde cedo. Bonito e inteligente, tornou-se um homem culto com hábitos refinados sem perder a simplicidade. Competente administrador, aos poucos conquistou um alto cargo na empresa de Antenor, o Hotel Duvivier. O que provocou a ira e a inveja de Olavo Novaes (Wagner Moura), homem ambicioso, que possui o mesmo cargo de Daniel na empresa, mas ambiciona sempre mais e vê no colega uma ameaça para sua ascensão profissional. Franco e honesto, Daniel não se deixa intimidar pela agressividade do chefe nem pela ambição desmedida de Olavo. Mas ao conhecer Paula, por quem se apaixona perdidamente, começa a pensar em abandonar tudo e viver ao lado dela, administrando um pequeno hotel em algum lugar paradisíaco. Mas as armações de Olavo, impedem o casal de realizar esse sonho.

Daniel e Paula

Após viverem um curto período de paixão total depois de se conhecerem na Bahia, onde Daniel vai a trabalho, ele e Paula, devido a uma armadilha de Olavo, se desencontram após planejarem voltar juntos ao Rio de Janeiro. Logo após o afastamento do casal, Amélia sofre um ataque cardíaco e morre, mas antes, revela a Paula que ela não é sua filha de sangue, e que tem um avô no Rio de Janeiro, mas antes que consiga contar detalhes sobre a origem de Paula, a cafetina morre nos braços dela. Impactada com a revelação, Paula decidi partir para o Rio, em busca de seu avô, Isidoro (Othon Bastos), e sem nem imaginar que tem uma irmã. De quebra, tentará reencontrar Daniel.

Olavo

Inconformado com a separação abrupta de Paula, Daniel também só pensa em reencontrá-la, mas ao tentar entrar em contato com a moça na Bahia, descobre que ela partiu para Manaus, onde fica por um período antes de chegar ao Rio de Janeiro. Ironia do destino, quem Daniel encontra na rua um dia, por acaso, é Taís. Idêntica a sua amada, ele a aborda e fica atordoado ao ser tratado com indiferença. Também sem imaginar a existência de uma irmã gêmea, Taís acha que trata-se de um maluco e livra-se de Daniel.

Taís e Daniel

Após um breve período de desencontros, Paula e Daniel finalmente se reencontram, mas rodeados de inveja e ambição, não conseguirão ficar juntos e felizes tão facilmente. Taís, Olavo, e a prostituta Bebel (Camila Pitanga), serão as principais pedras no caminho do casal.

Taís é sexy, inteligente e egoísta, vive na periferia da sociedade carioca. Seu maior desejo é fazer parte da alta sociedade. Vende joias de um ourives brasileiro, seu vizinho Evaldo (Flávio Bauraqui), mas se diz representante de um designer italiano, que ela mesma inventou. Apesar de ter sido criada pelo bondoso avô, Isidoro, vê nele um peso que a impede de ascender socialmente. Não tem escrúpulos em passar por cima da própria irmã para alcançar seu objetivo. Namora o boa-praça Cássio (Marcello Antony), no início da trama, mas devido ao seu caráter duvidoso, ele rompe a relação.

Taís e Cássio

Olavo, um dos diretores executivos do Hotel Duvivier, é filho de Marion (Vera Holtz) e meio-irmão de Ivan (Bruno Gagliasso), perverso, ele despreza a família, que considera um estorvo inútil. Na verdade Marion e Ivan são dois boas-vidas, que vivem tentando se dar bem às custas dos outros, mas o grau de mau-caratismo da mãe e do irmão fica no chinelo perto de tudo o que Olavo é capaz. Ele não suporta o fato de Antenor preferir Daniel a ele, no Grupo Cavalcante, onde seu alto cargo equivale ao do filho do caseiro, mas mesmo assim inveja o colega. Não tem limites ao bajular o patrão, a quem trata por "tio", mesmo sendo apenas um primo distante de seu falecido pai. Cínico e perigoso, é simpático com todos. Falso, mantém uma boa relação com Daniel, a quem tenta prejudicar de todas as formas. Tem seu perfil humanizado ao viver uma relação explosiva, sensual e cômica com a prostituta de calçadão, Bebel.

Olavo, Marion e Ivan

Linda e atraente, mas sem caráter, Bebel é uma das meninas do bordel de Amélia, na Bahia, no início da trama. Ambiciosa e individualista, torna-se amante do cafetão Jader (Chico Diaz), que a leva para o Rio de Janeiro, onde passa a trabalhar no calçadão de Copacabana. Quando conhece Olavo, vive uma tórrida relação cheia de armações e golpes, mas que em muitos momentos lembra a história de Uma Linda Mulher.



O poderoso empresário Antenor Cavalcante tem caráter forte e dominador. Competente, dedica-se inteiramente ao trabalho, do qual nunca tirou férias, mas é mal-resolvido sentimentalmente. Machista, tem um casamento tradicional com Ana Luísa (Renée de Vielmond), porém não dá valor a fidelidade. O casal carrega a dor da perda do único filho em um desastre, quando o rapaz tinha apenas 16 anos. Veio de baixo, trabalhou arduamente para formar seu patrimônio e nunca teve ajuda da família. Tem uma péssima relação com pai, Belisário Cavalcante, um malandro simpático com quem só mantém um vínculo: a mesada que dá a ele. Amante de Fabiana (Maria Fernanda Cândido), sua advogada, separa-se de Ana Luísa depois que ela descobre o caso. Após a separação, a fina, culta e educada Ana Luísa fica arrasada, mas reencontra a alegria de viver um grande amor no jovem e belo administrador Lucas (Rodrigo Veronese), amigo de Daniel. Antenor, apaixona-se por Lúcia (Glória Pires).



Lúcia é uma mulher independente e íntegra, que não tem medo de enfrentar a vida. Teve Mateus (Gustavo Leão), mesmo contra a vontade de seu ex-namorado, Cássio, pai do rapaz. Trabalhando fora do Rio, conseguiu criar o filho em Vitória, mas com o garoto crescido resolve se mudar para a casa do pai e da madrasta, Clemente (Reginaldo Faria) e Hermínia (Débora Duarte), em Copacabana. Ao conhecer Antenor, apaixona-se por ele, e os dois vivem uma intensa história de amor.

Lúcia e Clemente

Mateus



Cássio é solteiro, bonito, generoso e simpático, não abre mão de sair com os amigos pra tomar uma cerveja e jogar futevôlei na praia. Evita criar vínculos com as mulheres, mas não deixa de tratá-las com carinho. Dono do Frigideira Carioca, conceituado restaurante de comida brasileira, não tem problemas financeiros. Na verdade, até ajuda os amigos que passam dificuldade. Na juventude, namorou Lúcia, que teve Mateus à sua revelia, um filho que ele desconhece, e com quem passa a ter uma bonita relação ao tomar conhecimento de sua paternidade. Ao longo da trama, envolve-se de verdade com Joana (Fernanda Machado).



Joana é a irmã mais velha de Camila (Patrícia Werneck), filhas de Heitor (Daniel Dantas) e Neli (Beth Goulart). A mãe é uma dona de casa ressentida com a vida sem glamour que leva. Seu sonho é sair do edifício Copamar, morar no Leblon e conseguir um bom casamento para as filhas. Heitor, por sua vez, trabalha há anos como gerente de compras do Grupo Cavalcante, embora não se sinta realizado profissionalmente. Seu grande sonho é ser chefe de cozinha, mas ele tem receio de largar o emprego de tanto tempo. Depois de ser rebaixado de cargo, passando a trabalhar como assistente de Fred (Paulo Vilhena), um rapaz muito mais novo e com menos experiência do que ele, Heitor pede demissão da empresa. Neli, sempre preocupada com aparências e status, capaz de forçar o casamento da filha mais nova com Fred, mesmo sabendo que esta é apaixonada por Mateus, fica contra a decisão do marido, e os dois se separam.

Fred e Camila

Neli

Jader e Joana

A relação de Joana com a mãe não é das melhores, pois a filha mais velha não aceita as futilidades de Neli. Íntegra e honesta, a moça está prestes a abrir um negócio e se casar com Umberto (Sergio Marone), mas é vítima de golpe, descobrindo que o noivo é um mau-caráter. Como se não bastasse, no meio da trama Joana descobre que não é filha de Heitor. Neli era prostituta no passado e manteve um caso com Jader, seu verdadeiro pai. Diante de tantas decepções, Joana não segura a barra e entra em uma crise de identidade ao se aproximar do pai biológico. Sempre canalha, Jader quase transforma Joana em uma garota de programa. Mas o amor de Cássio devolve o equilíbrio a vida da garota. Camila se separa de Fred e termina feliz ao lado de Mateus. Enquanto Neli e Heitor se reconciliam e ficam bem novamente.

Mateus e Camila

O edifício Copamar é onde circula boa parte dos núcleos coadjuvantes da trama, muitos deles responsáveis pelo humor da história. Além da família de Heitor, vivem lá o casal gay, Rodrigo (Carlos Casagrande) e Tiago (Sergio Abreu), o primeiro é assistente de Antenor, no Grupo Cavalcante, e o segundo é recepcionista do hotel. Um pouco frustrado profissionalmente por ser formado em hotelaria e estar em um cargo inferior, Tiago vive um casamento harmonioso com o companheiro. É sobrinho da exuberante Virgínia (Yoná Magalhães), mulher de Belisário, que mora com o marido e a neta Gilda (Luli Miller), também no Copamar. Assim como Isidoro, avô de Paula e Taís, e Iracema (Dayse Lúcidi), síndica defensora da moral e dos bons costumes, que vive se engalfinhando com Virgínia em cenas hilárias, por esta ser cheia de vida e libertária, bem diferente dela, que se considera uma viúva séria e honesta. A briga das duas é pelo posto de síndica do Copamar. Iracema acha um horror Virgínia ter amizades e encher sua casa de travestis, e as duas não se entendem nunca.



Iracema é mãe de Dinorah (Isabela Garcia), casada com Gustavo (Marco Ricca), casal que também protagonizou inúmeras cenas cômicas. Eles são pais de Júlio (Dudu Cury) e Márcia Maria (Thavyne Ferrari). Sonhadora, Dinorah não se conforma com a falta de disposição do marido para a vida a dois, e tenta resgatar o romantismo do início do namoro. Gustavo trabalha como gerente de recepção do Hotel Duvivier, e depois de um dia duro de trabalho, chega em casa e mal consegue dar atenção a mulher. Isso estremece o casamento e depois de muitas discussões, os dois acabam se separando. Para desespero de Dinorah, Gustavo envolve-se com a doce Gilda. Ela passa então a fazer de tudo para ter o marido de volta, usando até mesmo o motorista de Antenor, Sérgio Otávio (Marcelo Valle), pra fazer ciúmes em Gustavo, mas nada surte o efeito desejado e Gustavo permanece firme com Gilda, o que os leva ao altar, mas no dia do casamento, ele percebe que ama mesmo Dinorah e deixa Gilda, que encontra o amor nos braços do tímido e apaixonado Vidal (Otávio Muller). Gustavo e Dinorah se casam no religioso, grande sonho dela.

Gustavo e Dinorah

Em determinado momento da história, Alessandra Negrini chegou a interpretar quatro personagens diferentes: Paula, Taís, Paula fingindo ser Taís e Taís fingindo ser Paula, devido a reviravoltas na trama. Na reta final de Paraíso Tropical, a inescrupulosa Taís, que tentou matar a própria irmã, é assassinada, fazendo a trama girar em torno da identidade do assassino. Muitos são suspeitos, entre eles Antenor, Paula, Ivan e Marion. Promoter decadente, divertida, fútil e ambiciosa, a mãe de Olavo não mede esforços para alcançar novamente o sucesso. Na juventude, pertencia a classe média baixa e, por isso, tem como lema manter o status um dia conquistado, mas termina a novela como camelô.





O suspense só é revelado no último capítulo da novela: o assassino de Taís é Olavo. Ele matou a vilã depois que ela descobriu que Ivan, na realidade, era filho de Antenor. Olavo pretendia matar o irmão, a mãe e Antenor, para herdar a herança de Ivan. Por isso, ele fez o irmão mais novo assinar um testamento, deixando todos os bens em seu nome. Na época, Ivan achou que era mais uma mesquinharia de Olavo, que tinha acabado de lhe dar um táxi de presente. Rejeitado, tido como filho bastardo, e maltratado pela mãe e pelo irmão mais velho, ele jamais imaginou ser filho do poderoso empresário. Desdenhado pela família, Ivan sempre teve inclinação para a marginalidade, sendo incapaz de distinguir o bem do mal. Bonito e charmoso, sempre conquistou as mulheres facilmente, e acabou despertando a paixão de Taís, por quem também se apaixonou, formando os dois, uma dupla de golpistas. No final, fora de si ao descobrir sua verdadeira paternidade, em uma troca de tiros com Olavo, mata o irmão e também morre.



Bebel, um dos maiores destaques da trama, termina a história como amante de um Senador, dando depoimento em uma CPI, em Brasília. Antenor e Lúcia ganham o maior presente de todos, ela engravida do filho que ele sempre sonhou desde que perdeu seu unigênito. O casal Paula e Daniel, desfrutam de total felicidade, após superarem todas as armações para separá-los.







Na trilha nacional, muita MPB embalou Paraíso Tropical: Carvão (Ana Carolina), tema de Ana Luísa e Lucas; Ruas de Outono (Gal Costa), tema de Lúcia; Samba do Avião (Milton Nascimento), tema de locação; Sábado em Copacabana (Maria Bethânia), tema de abertura; Olha (Chico Buarque e Erasmo Carlos), tema de Daniel e Paula; Cabide (Mart'nália), tema geral; Não Enche (Caetanos Veloso), tema de Bebel e Olavo; Espatódea (Nando Reis), tema de Camila e Mateus; É Com Esse Que Eu Vou (Elis Regina), tema geral, e outros.




A seleção internacional trouxe na trilha: You Give Me Something (James Morrison), tema de Gustavo e Gilda; Lost Request (Paolo Nutini), tema de Mateus; P.D.A (We Don't Just Care) (John Legend), tema de locação - Rio de Janeiro; Without You (Harry Nilson), tema de Daniel e Paula; Have You Ever Seen The Rain (Rod Stewart), tema de Dinorah; Me and Mrs Jones (Michael Bublé), tema de Camila e Mateus; Mon Manège à Moi (Etienne Daho), tema de Bebel e Olavo, e outros.







Curiosidades:

- Folhetim e Copacabana, foram títulos provisórios de Paraíso Tropical

- O papel das gêmeas interpretadas por Alessandra Negrini, fora escrito para Cláudia Abreu, que não pôde assumir as personagens porque ficou grávida de seu segundo filho pouco antes do início das gravações. Se interpretadas por Cláudia, as gêmeas teriam outros nomes, se chamariam Liz e Liza.

- O papel de Marion estava previsto para Joana Fomm, que chegou a gravar algumas cenas como a mãe do vilão Olavo. Mas devido a problemas de saúde, a atriz teve de ser afastada da trama. Vera Holtz assumiu o papel, regravando cenas já feitas por Joana. Curiosamente, o contrário ocorreu em 2003, nos bastidores de Agora é Que São Elas, novela das 6, de Ricardo Linhares, onde Joana Fomm assumiu o papel de Neuza Borges, que sofreu um acidente, tendo que ser afastada do trabalho, depois de já ter iniciado as gravações da novela.

- As primeiras semanas da novela não atenderam às expectativas de audiência para o horário. Segundo o próprio autor, uma das conclusões da pesquisa no grupo de discussão era de que o casal principal não estava agradando ao público.

- O casal Bebel e Olavo foi o grande destaque da novela. A paixão da prostituta com o vilão da história conquistou os telespectadores, que torceram por um final feliz para os dois. Curiosamente, Camila Pitanga e Wagner Moura não eram a primeira opção dos novelistas para interpretar os personagens. Os autores cogitaram Mariana Ximenes e Selton Mello.

- Bebel lançou mão de expressões que viraram bordões e ganharam as ruas, como "catiguria", em vez do correto "categoria", e "cueca maneira", quando queria se referir a um homem rico e bem cuidado. "Catiguria" foi criação do ator Chico Diaz, o cafetão Jader, com quem Camila contracenava com frequência. "Cueca maneira" foi ideia do diretor Dennis Carvalho. Olavo por sua vez, chamava Bebel de "cachorra", assim como Marcos (Márcio Garcia) se referia a Laura (Cláudia Abreu), em Celebridade.

- Longe da televisão há 31 anos, Dayse Lúcide voltou às novelas em Paraíso Tropical. Seu último trabalho havia sido na novela O Casarão, de 1976. O mesmo caso de Renèe de Vielmond, que ficou afastada das novelas desde Explode Coração (1995), 11 anos fora do ar.

- A personagem Mary Montilla, criada por Sílvio de Abreu para a novela Belíssima (2005), e interpretada por Carmem Verônica, participou de um dos capítulos iniciais de Paraíso Tropical. Ela apareceu em cena para emprestar um vestido de festa para a amiga Virgínia.

- A morte de Taís não estava prevista, foi criada para contornar o problema de audiência do inicio da trama.

- Em Paraíso Tropical, Gilberto Braga criou o termo personal writer, já que vários atores tinhas suas cenas escritas por um determinado roteirista da novela. Sérgio Marques, por exemplo, escreveu muitas cenas para Daniel Dantas e Tony Ramos; Ângela Carneiro fazia as cenas de Glória Pires; e João Ximenes, exercitou o lado cínico de Braga, escrevendo para os personagens de Vera Holtz e Wagner Moura.

- A primeira sinopse de Paraíso Tropical era bem diferente do que vimos no ar, a história foi bastante modificada. Muitos núcleos, atores e personagens deixaram de fazer parte da ideia original. Glória Pires, por exemplo, seria uma vilã chamada Perla, que teria um caso tórrido com um personagem interpretado por Eduardo Moscovis. Antenor Cavalcanti se chamaria Rômulo Gutierrez. Débora Falabella, Alinne Moraes e Débora Bloch fizeram parte da primeira formação de elenco pensada.

- A trama contou com várias participações especiais, como o jogador de vôlei, Tande; socialite Narcisa Tamborindeguy; a travesti Rogéria; o jornalista Nelson Motta; os cantores Ney Matogrosso, Erasmo Carlos, Sandy e Junior, Paula Toller, Simone, Ivete Sangalo, Mart'nália e Milton Nascimento.

- Deborah Secco fez uma participação de alguns capítulos na trama, como Betina, uma prostituta amiga de Bebel.

- Primeira novela das atrizes Débora Nascimento, Maria Eduarda de Carvalho, Patrícia Werneck e Erika Mader (sobrinha de Malu)







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